Os fundamentos de um Micro-SaaS calmo

Antes de começar a falar efetivamente sobre nosso tema, vamos tomar um momento para desmistificar o termo “lifestyle business”. Esse termo tem uma reputação pouco “conhecida” no ecossistema de startups e no Brasil, de maneira geral.

Lifestyle business é um negócio que dá ao dono certo nível de “liberdade” que um negócio normal ou uma startup não dá. Quando você cria uma empresa ou, no caso, um Micro-SaaS de lifestyle business, você está criando algo que valoriza você e seus valores, e não um full-time job de até 60 horas por semana.

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Por essa razão e por outras, esse modelo acaba passando de lado para empreendedores, de maneira geral, e acabou se tornando uma expressão pejorativa do empreendedorismo – que não busca dominância total do mercado.

Então, quais são os fundamentos de montar um lifestyle business de Micro-SaaS? Basicamente, trata-se de um negócio calmo, que traga receita recorrente baseada no esforço princípio do Pareto.

Primeiro, vamos relembrar a mágica do SaaS

SaaS é um negócio digital que entrega um produto via software para seus clientes. Antes da internet, eram feitas transações de dados através de disquetes, CDs, DVD e pen drives. Os softwares, então, eram “encaixotados”, oferecendo “lifetime deals” (compre e use para sempre).

Suponhamos que você tenha um produto que resolva um problema recorrente na perspectiva dos seus clientes, para o qual eles gastariam muito tempo e esforço em resolver sozinhos. Quanto mais recorrente e doloroso for o problema para seus clientes, menos hesitação eles terão em pagar uma assinatura recorrente.

Para manter essa recorrência, você precisa achar um ponto crítico na resolução dos problemas para seus clientes. Uma vez que você encontra esse ponto, torna-se um negócio fantástico de administrar e, arrisco em dizer, torna-se um dos modelos mais escaláveis do mundo.

Como é a jornada do Micro-SaaS calmo

Um Micro-SaaS lifestyle business que cresce lentamente e de forma rentável, que opera em um nicho muito bem definido, é uma opção de um SaaS, porém, mais enxuto.

Mas, isso ainda é um fato muito distante para muitos donos de Micro-SaaS, que já possuem processos estabelecidos e já rodam no semiautomático. Nunca um Micro-SaaS vai rodar 100% sem um fundador por trás – ou alguém fazendo o trabalho de um – mas, pode se tornar um negócio calmo se você o construir desde o princípio para ser um.

Um Micro-SaaS tende a focar em criar um produto de alto impacto que resolve um problema crítico para um grupo de pessoas. Comumente, por não estar construindo uma ideia gigante ou extremamente inovadora, torna-se um trabalho de menor nível de “adivinhação”. E também, oferece ao empreendedor a oportunidade de sustentar o projeto com o próprio bolso.

O que separa um SaaS de um Micro-SaaS é o fato de que eles estão felizes em ser um grande peixe em um pequeno aquário. Se você começa um SaaS em um nicho bem definido e bem capitalizado, você pode construir um negócio que te pague um salário bem confortável sem investir horas e horas trabalhando e sonhando em ser o maior software do mundo ou o próximo unicórnio.

Você ainda gera muito valor para sua audiência e seus clientes, por isso, inclusive, é legal ter sua audiência bem perto. Aí está a importância de, por exemplo, montar uma comunidade, mesmo para manter as pessoas por perto e engajadas – gerando valor continuamente.

O maior desafio de um Micro-SaaS é a consistência em construir um produto simples e com foco em atender um grupo de pessoas com os mesmos desafios e expectativas. Se você consegue entender essa dinâmica, parabéns!, você tem um produto de sucesso. E sucesso não é só financeiro, mas também intelectual. Você aprendeu a dinâmica de construir um SaaS para o mercado e não para você, e agora consegue fazer isso mais vezes e com mais projetos.

Que tipos de negócios podem ser um Micro-SaaS calmo?

Um Micro-SaaS calmo é um produto melhor. Melhor que qualquer outro do mercado, mesmo que não seja tão diferente das alternativas existentes. Seja melhor na qualidade do código, na experiência de uso, ou no suporte. Você não precisa reinventar a roda, você só precisa escolher um nicho e criar uma experiência para a sua audiência.

A maravilha do SaaS é que pode ser automatizado, com um bom controle de churn e retenção. Por isso, é importante entender muito bem os principais motivos do churn do seus clientes e sua maior proposta de valor de retenção, e você tem um negócio calmo em mãos.

Qualquer negócio pode ser calmo, contanto que ele cresça firme e lentamente no longo prazo, com baixo churn e uma retenção (LTV) decente. É possível crescer e mudar toda sua indústria, mas, se você crescer, é porque você resolveu muito bem a equação e porque a oportunidade está alinhada aos seus interesses – o que fez a decisão ser natural.

No final, tudo está ligado ao ritmo do empreendedor. Se você quiser construir um negócio calmo, então ele precisa nascer dessa forma, sem ambições de mudar o mundo. Isso é fácil para alguns e difícil para outros, mas tudo depende do apetite do empreendedor.

Existe investidor para Micro-SaaS lifestyle?

Todo negócio precisa de dinheiro. Isso é um fato, e os Micro-SaaS calmos não fogem disso.

Você pode crescer seu negócio lentamente e de forma sustentável, mas em um determinado momento você vai ter que tomar uma decisão: crescer seu negócio ou estabilizar. Inclusive, como comentei neste artigo, a maior diferença entre um pequeno SaaS e um Micro-SaaS está na ambição do empreendedor.

Eventualmente, gerir um negócio pode se tornar mais caro quando você começa a crescer e, mesmo que sua margem seja extremamente relevante, você não precisa de muito capital para fazer grandes experimentos de marketing.

1. Investidores anjos: você pode captar um pouco de recurso com investidores anjos que estejam alinhados com a ideia de ter um negócio calmo e focado em distribuição de dividendos.
2. Fundos internacionais para bootstrap founders: lá fora, existem algumas opções como Calm Fund, que troca uma pequena participação + distribuição de lucro por investimento (veja o template do contrato deles), ou como o Founderpath, que permite você fazer um empréstimo diretamente através da ferramenta.
3. Sócio investidor: você pode trazer um sócio para complementar seu negócio. Esse sócio pode entrar com aporte de recurso ou mão de obra para te disponibilizar mais tempo, e esse tempo pode ser investido em outras esferas que aumentem o ROI do negócio, como produto, por exemplo.

Quais são os objetivos de um Micro-SaaS calmo?

Montar um Micro-SaaS calmo é montar um ativo digital que esteja alinhado com seus objetivos pessoais. Quando você está construindo um negócio, ele precisa de tempo e cadência. Como plantar uma semente.

A maioria dos empreendedores calmos busca construir uma fonte de renda adicional, por isso, normalmente, os Micro-SaaS nascem como um “side project”.

A ideia é poder começar pagando um café e, em seguida, suas contas de casa, para então criar um patrimônio no futuro em cima do seu projeto. Ramen profitable significa retirar apenas o suficiente para pagar as contas do fundador.

A jornada do empreendedor de um Micro-SaaS precisa ser uma jornada equilibrada. Ou seja, você precisa chegar no final de um período e, durante sua reflexão das conquistas até então, entender tudo o que foi feito e todas lições aprendidas, de forma agradável, sem abrir mão da sua qualidade de vida e da sua saúde.

Lifestyle business combina perfeitamente com Micro-SaaS calmos. Muitos empreendedores vão começar a escolher esse modelo daqui para frente, alinhados com seus objetivos pessoais de vida. Não há necessidade de passarmos uma década da nossa vida servindo investidores por uma pequena chance de riqueza ou de sucesso financeiro.

O que é um Micro-SaaS calmo?

Então, como se opera um Micro-SaaS lifestyle business calmo? Fiz uma lista de assunções de como eles operam:

1. Lucro em vez de investimento. Já diz o ditado: “Revenue is vanity, profit is sanity, and cash is king.”. Um negócio calmo cria riqueza na conta bancária e o menos possível de dívida. O foco é lucrar desde o primeiro dia.
2. O investimento vem do cliente, ou seja, o dinheiro vem das suas próprias vendas e da satisfação dos seus clientes. Um negócio calmo não foca apenas em crescimento, mas em retenção e satisfação.
3. Ficar calmo em vez de ser calmo. Empreender é um negócio de risco, ainda mais quando se constrói algo que não existe. Você não tem como saber se a jornada vai ser tranquila, mas você pode trabalhar calmamente em cima do projeto. O tempo é seu aliado na construção de um negócio calmo.
4. Documentação constante de todas as etapas. Documentar é uma ação crítica para aprender em cima dos erros e também na hora de terceirizar alguma tarefa. Um projeto bem documentado com seu processo operacional claro te permite criar “self-services” internos e até para seus clientes.
5. Automação em cima de trabalhos manuais. Um dos benefícios de montar documentação é que você rapidamente identifica tarefas que podem ser automatizadas e te dão mais liberdade de focar no que importa.
6. Mais aprendizados curtos, menos experimentos de risco. Aprender com seus clientes e com o mercado (e se adaptar) deve ser sua principal missão. Um Micro-SaaS calmo está sempre próximo dos clientes e com a visão clara da direção que precisa ir – e pivotar, quando necessário.
7. Otimização em vez de inventar a roda. Um Micro-SaaS lifestyle business busca sempre melhorar aos poucos dentro do seu nicho, otimizando o produto para seus usuários, dando sempre “small steps” e, se possível, de forma validada.
8. Um negócio calmo é construído pensando em um dia ser vendido. Micro-SaaS são ótimas oportunidades de venda. Bem documentado, margem alta, solução de nicho. Tudo isso vale muito – e um empreendedor sábio monta um negócio pensando em um dia vendê-lo, mesmo que não o faça.

Seja um Micro-SaaS calmo

Simplifique a vida dos seus clientes. Construa uma comunidade em volta do seu produto (um grupo de WhatsApp ou Telegram já serve), permita que seus clientes se empoderem com ou sem seu produto e, por fim, dê estabilidade a eles.

Como é a jornada do SaaS de alto crescimento

Como já falei em outro momento, a jornada de um Micro-SaaS calmo pode ser resumida em duas coisas: lifestyle business e princípio de Pareto (80% das consequências vêm de 20% das causas).

E o que diferencia, então, esse Micro-SaaS de um SaaS de alto crescimento ou de uma startup?

O que é uma startup?

• “Uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.”
• “Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente.”
• “Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente.”

Na teoria, uma startup nasce e passa por várias etapas até se tornar uma “scale-up”, e o céu é o limite (ou o tamanho do seu bolso, no caso).

Normalmente, essas etapas são impulsionadas por rodadas de investimento em troca de participação societária no negócio (equity).

Uma startup, teoricamente, tem a capacidade de ganhar mercado muito rapidamente e, através do reinvestimento do lucro e do capital, pode se manter enxuta e crescer o produto e o time de vendas – criando uma estrutura escalável e repetitiva.

Mas, hoje em dia, montar uma startup não é trivial. Além da concorrência, está cada vez mais difícil crescer tão rápido e com qualidade. Apesar de o trabalho remoto ter se expandido e o mercado ter criado várias formas de trabalharmos “async”, crescer um time e montar uma cultura focada no crescimento rápido e retenção de talentos não é simples. Por isso, crescer dói.

A ambição de montar uma startup é algo motivador, e a mídia deixa isso muito claro o tempo inteiro. Nos contam as mil maravilhas de captar milhões de reais, crescer, comprar outras empresas e expandir para outros mercados – mas ninguém mostra o dark side de montar uma scale-up.

Captar investimento, montar uma estrutura de governança, montar times ou escalar produtos são ações que requerem muita dedicação e incontáveis horas de trabalho (e dias que parecem não ter fim).

Não me leve a mal, não estou reclamando. Eu jogo esse jogo há muitos anos e sou apaixonado pelo ecossistema de startups. Mas, quando você está de fora, observando, tudo parece lindo e maravilhoso, embora por dentro o jogo seja estressante e com desafios muito intensos.

Então, por que ninguém fala sobre o outro lado, que é montar um SaaS calmo – um SaaS no qual o empreendedor pode montar um produto como um side project para ganhar uma renda adicional, e que, com calma, no futuro, pode se tornar até sua principal fonte de renda?

Por que não falam sobre essa jornada calma e sempre alinhada com os valores dos empreendedores? Não faz sentido?

A intensidade do crescimento: Micro-SaaS X Startup scale-up

Pensei muito para escrever esta parte do artigo, mas a conclusão que cheguei é que a maior diferença entre uma startup e um Micro-SaaS não está no modelo de negócio, na velocidade do crescimento ou no faturamento. A diferença principal está na decisão do empreendedor entre ser rico ou ser rei.

Ser rico é montar um negócio para você. Ser rei é montar um negócio para o mercado, para os investidores, para seus funcionários. É o jogo do curto prazo X longo prazo.

A verdade é que ninguém fica rico de salário. Ou você monta um negócio grande para ganhar tração e, futuramente, vender, ou você monta um negócio para você e durante a jornada, tira um pouquinho para pagar uma conta aqui e ali.

Low-Touch X High-touch

Essas expressões são utilizadas no mundo das vendas para medir a quantidade de esforço necessário para realizar uma venda. Um produto “low-touch” é um produto em que é necessário haver pouca interação humana para ser vendido, ou seja, o produto é “self-service”, auto explicativo e provavelmente mais simples.

As dúvidas referentes aos produtos low-touch costumam ser respondidas por uma base de conhecimento e todo contato feito pelos clientes normalmente é para tirar uma dúvida pontual ou sugerir uma funcionalidade.

Outro ponto positivo de um SaaS low-touch é o benefício imenso do boca a boca ou de programas de “afiliados”. A verdade é que é possível se beneficiar do network effect – tanto externamente, para aquisição de clientes, quanto internamente, para prover informações e suporte para o produto, ou criar um ecossistema de plug-ins, documentação compartilhada e integrações.

Já uma venda complexa, normalmente de produtos complexos, ou clientes maiores (enterprise), requer uma venda mais “high-touch”, ou seja, uma venda mais acompanhada e que depende de mais pontos de contato para ser realizada.

Um Micro-SaaS calmo não costuma trabalhar com vendas “high-touch” devido a essa demanda, porém, os poucos que trabalham e tem experiência com isso são favorecidos imensamente pelo benefício do alto ticket e do baixo churn – mas isso exige tempo e experiência do empreendedor.

Customizações e Cloud

Geralmente, negócios de SaaS buscam “configuração em vez de customização”. Explico: você, normalmente, vai procurar construir um produto que possa configurar para funcionar bem para eles. A partir do momento em que novas funcionalidades começam a ser demandadas, a complexidade do seu produto aumenta.

Um negócio calmo busca manter seu produto de uma forma mais simples, em que cada “configuração” deve servir vários e, logo, as funcionalidades customizadas passam a ser a regra da exceção. É mais fácil produzir novas funcionalidades que abracem todos os usuários do que customizar funcionalidades para alguns poucos.

Outra coisa relevante é que a quantidade de funcionalidades dependerá inteiramente do nicho em que você está atuando. Por isso, é interessante você investigar antes de montar seu MVP:

• Há outros SaaS de benchmark? Quais funcionalidades eles possuem?
• Quais integrações foram feitas e são padrões de mercado?
• Isso é uma funcionalidade que todos se beneficiariam ou só um grupo?

Responder inicialmente a essas perguntas pode te ajudar a poupar muita customização.

Além disso, um empreendedor calmo busca ter um produto seguro com dados seguros. É muito mais saudável para o longo prazo montar um produto com boa segurança da informação para não ter problemas no longo prazo.

Saúde mental de um empreendedor calmo

Empreender já é difícil por natureza, empreender sozinho (por ser um side project) pode tornar a jornada difícil e mais solitária.

Mesmo que grande parte do negócio esteja automatizado, você ainda precisa atender os clientes, fazer manutenção, redes sociais, participar da comunidade… Estudar… Você captou o ponto, né? Sem contar que terceirizar ou, eventualmente, montar um time, não vai muito na direção de ser um projeto calmo – podendo te levar até a um burn-out.

Construir um negócio calmo exige distribuir seu tempo entendendo que é um projeto que pode ser feito aos poucos e no tempo disponível. É um negócio que você entende que é um jogo de longo prazo, e a casa precisa estar arrumada para crescer saudável, assim como sua saúde mental.

O empreendedor caçador de ideias

Todo negócio precisa ser validado e toda ideia “desvalidada”.

Como assim, deslivadada? Explico: todo empreendedor que possui uma mínima experiência construindo projetos entende que uma ideia, no máximo, é um indicador de algo talvez maior.

Esse indicativo não significa que essa ideia vai dar certo ou que as pessoas pagariam por ela. Existe toda uma etapa de validação e, muitas vezes, de entrevistas, e de cavar até descobrir mais sobre seu público alvo e como esse público resolve as dores (e se pagam para resolver).

Em vez de construir uma ferramenta, um caçador de ideias busca validar negócios. Caça e valida oportunidades, cria hipóteses e busca diferentes meios de quebrá-las. Essa validação costuma ser a geração dos primeiros leads para seu produto.

Um caçador de ideias entende que antes de “desvalidar” uma ideia, existe uma etapa a ser feita até a formação e amadurecimento de suas hipóteses.

Tony, um empreendedor de Micro-SaaS que tem 3 projetos rodando atualmente, diz que toda vez que tem uma ideia, não importa quão ruim seja, ele espera pelo menos 2 meses antes de construir algo – porque isso dá mais tempo para ele processar as informações sobre a ideia.

Outra forma que considero importante na validação de um negócio e na desvalidação de ideias é construir uma audiência antes de construir a solução do MVP.

Pela minha experiência, a ferramenta secreta do crescimento exponencial e alta retenção está na comunidade – e, para montar uma, é necessário juntar as pessoas que têm o mesmo problema em um lugar para que possam compartilhar informações e criar conexões reais.

Quase todos os nichos estão em algum grupo online, seja uma comunidade no Facebook, no Discord ou no Telegram. Se não tiver, melhor ainda, porque você tem uma oportunidade de começar a encontrar essas pessoas e convidá-las para o seu grupo.

Esse é o formato mais barato e eficaz para você montar uma solução, que também, se torna seu maior evangelista, fideliza e gera valor para seu negócio. O primeiro passo é começar.

Don’t sell what you make. Make what sells (Não venda o que você faz. Faça o que vende)

Arvid Kahl

Acredito também que esse processo de montar um negócio calmo é replicável. E todo novo lançamento é um laboratório de experimentos que levam ao aprendizado. Um Micro-SaaS às vezes não gera renda, mas gera sabedoria. Enquanto você jogar o jogo do longo prazo, e se torna mais experiente, encontrando uma jornada equilibrada, você vai perceber que caçar ideias e correr para testar e validar se tornará um hábito e eventualmente um processo. E uma vez formado este processo, você vai poder construir um, dois, três Micro-SaaS. Ou montar um portfólio de Micro-SaaS – falo disso aqui. Abraçar uma comunidade e, genuinamente, servir e empoderar essa comunidade, ativamente escutando o que seus membros têm a dizer – encontrando problemas repetitivos – vai te gerar inúmeras oportunidades de criar diferentes soluções para esse grupo e para você.